domingo, 8 de maio de 2011

Fonte de água limpa


   Fico pensando em nossa vida desde o nosso nascimento, quando saímos puros do ventre de nossas mães e a partir dali começamos a nos contaminar com o mundo. E isso me faz lembrar dos rios que chegam às cidades.  Em especial me lembrei do Rio Tietê, em São Paulo, pelo qual, seguidas vezes, eu passo. E meu pensamento vai longe, tentando fazer uma analogia dessa “viagem” tranqüila que o rio faz. Nessa viagem, em seu leito, ele passa por diversos lugares, e esses lugares, aqui para nós, vão representar o contato dele com o mundo, assim como nós, que nascemos puros, mas vamos nos contaminando com as impurezas dessa terra. “Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno”. João 17:15
     Imaginem a fonte onde ele nasce. Deve ser um lugar alto, limpo, protegido por pedras e vegetações. Essa primeira constatação — que ele vivia em lugares altos — simboliza para as nossas vidas estarmos vivendo com o nosso espírito nas alturas e influências de lá. Porém, essa fonte de água cristalina que vai brotando nas montanhas, vai descer e entrar em contato com o mundo. À medida que essa água vai descendo, ela vai sendo, mais e mais, contaminada com os rudimentos do mundo. Primeiro enfrenta obstáculos, pois o seu caminho não é reto e plano, tem de desviar de encostas e montes, e para isso faz muitas curvas, porém o seu destino final vai ser cumprido; chegar onde para ele é o céu, seu destino final, representado na Terra pelo mar. A nossa vida também enfrenta barreiras e pedras no caminho, temos que aprender a desviar delas ou passar por cima, mas parar, nunca. As dificuldades vão nos deixar com medo, às vezes nos sujamos, porém, levantamos e com a presença de Jesus em nossas vidas, batemos o pó de nossos pecados e seguimos em frente, em direção ao nosso mar que é a Canaã celestial. “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. João 16:33
   Enquanto percorre o seu caminho, o rio vai deixando para trás  lugares limpos e distantes das cidades (que representam a poluição do mundo),  e nesse caminho, alcança primeiro pequenos  vilarejos (representando para nós, os pequenos deslizes da nossa vida). A partir daí, em seu caminho,  a contaminação começa a ser maior. Como nós, em nossa vida deixamos para trás a pureza e inocência da infância para enfrentarmos a vida e a poluição que recebemos no processo de crescimento, assim o rio, em seu percurso, também recebe todos os rudimentos que uma cidade (mundo) possa despejar neles. Deixo para que cada um analize essas contaminações orgãnicas e químicas, literalmente o lixo do mundo. Assim também nós vamos crescendo e muitas vezes conhecendo a palavra vamos nos contaminando com os rudimentos do mundo. Palavras, atos, associações, presença em lugares que não devíamos estar, assistir o que não devíamos, enfim a contaminação com o lixo do mundo. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo”. I João 2:16
   Sem percebermos,  escutamos músicas e assistimos filmes que vão contra a palavra de Deus. Mesmo sabendo que de certas bocas saem palavras contra Deus, muitos começam a escutar certas músicas pois pensam; isso é marketing apenas. Como se Deus gostasse de ouvir sujeiras a Seu respeito, ou mesmo gostaria que nós dessemos ouvidos a quem fala coisas dessa natureza. E pior, tentam seguir, com roupas, atitudes e modo de vida.  “Eles são do mundo, por isso falam como quem é do mundo, e o mundo os ouve”. I João 4:5
   E esse rio, em sua viagem, sai, às vezes, de um lugar contaminado, uma cidade pequena, e novamente encontra lugares ermos e calmos sem contaminação, como nós, podemos sair do pecado e passarmos um tempo de calmaria e paz com  Deus. Mas eis que no trajeto do rio surge uma nova cidade muito grande (mundo).  Nela, o rio se contamina muito mais e carrega toda a sujeira dessa exposição. Lembrar aqui do Tietê, que nasceu limpo, se contaminou em algumas pequenas cidades, se limpou um pouco e quando passa por São Paulo ele recebe todo o lixo desse “mundo”. Assim, também nós recebemos tanto lixo, que muitas vezes achamos que ele é normal em nossa vida. Mas ele não é!!! Precisamos lutar contra isso, pois quando nascemos de novo já não somos desse mundo.. “Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, Colossenses 2:20
    Porém, não importa o tamanho da contaminação em nossa vida, pois Jesus é o nosso Advogado e quando o invocamos e aceitamos como o nosso Senhor e Salvador, Ele nos limpa e purifica de todo os nossos pecados. E como o rio, que chega sujo ao Mar, pela imensidão do tamanho do mar as suas sujidades desaparecem nessa grandiosidade. Assim também nós, embora tenhamos pecado e agido de acordo com as sugidades do mundo, quando encontramos Jesus vemos que seu poder e amor é tão grandioso que supera infinitamente o  que o mar faz com os rios e por isso todos os nossos pecados são encobertos. Devemos, como o rio que no princípio mora em lugares altos, procurar viver com o espirito em lugares altos. “Disse-lhes ele: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo”. João 8:23 ;  E não amar o mundo. “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”. I João 2:15
“porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. 1 João 5:4 

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