quinta-feira, 7 de março de 2013

O ´X´ da Questão.

Há uma piada dizendo que Deus primeiro fez um “rascunho” do homem e depois criou a mulher, aperfeiçoando o homem. Piadas a parte, para nós cristãos, a mulher é o perfeito complemento para o homem como ele, também, o é para a mulher. Com certeza, Deus brindou o mundo com a beleza e o amor da mulher. Podemos sempre ver que a mulher é, de um modo geral, mais aberta a cooperar e ajudar, ver as mazelas dos outros e se condoer. Esse espírito afetivo, ligado à maternidade, a torna mais humana, se é que podemos generalizar essa afirmação. Elas são mais carinhosas, mais cheias de charme do que os homens e glórias a Deus por isso. Como é bom termos as mulheres conosco, participando do dia a dia, agindo, auxiliando e enfeitando nosso mundo. Esse “enfeitando” não tem nenhuma conotação machista, mas sim a constatação que elas são mais graciosas.

Homens e mulheres devem ter em torno de 27 mil genes segundo a elucidação do genoma humano, porém, veremos que Deus as brindou com um pouquinho a mais de genes. Os sexos se diferenciam pelos cromossomos XX (mulher) e XY (homem). Esses cromossomos têm esses códigos por causa da sua aparência; um parece um X e o outro parece um Y quando vistos em microscópios. Então, para se formar um feto feminino, precisa-se de um cromossomo X vindo do homem e de um outro X vindo da mulher. Para formar o homem vem um X da mulher e um Y do homem. Isso faz com que a mulher tenha um pouco mais de genes do que o homem, pois reparem que morfologicamente o Y tem uma “perninha” a menos que o X. Essa perninha faz toda a diferença biologicamente falando. Quem sabe essa perninha faltando não seja um pedaço da costela que nos foi tirada, conforme Gênesis 2:21 “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas e fechou a carne em seu lugar

Mas, algumas descobertas são curiosas, por exemplo: segundo um estudo americano a mulher enxerga mais variedades de cores, isso devido a uma transformação no gene envolvido na percepção da cor vermelha. Isso explica, para mim, várias discussões sobre cor com a minha esposa, pois, ela enxerga diferenças, nuances entre cores que para mim são imperceptíveis. Creio que isso torna o mundo delas mais colorido, mais alegre. A mulher percebe um enfeite novo na casa rapidamente, o homem não. A mulher consegue marcar a roupa que estava usando e as que os outros usavam também, principalmente outras mulheres.

Algo que os cromossomos X e Y fazem é a diferenciação sexual carregando genes que determinam a produção hormonal em homens e mulheres. As mulheres têm uma carga grande de estrogênios e um pouco de testosterona. Isso as deixa femininas no sentido amplo da palavra, curvas pronunciadas, pele mais lisa e macia, voz mais fina e uma delicadeza muito maior do que os homens. Elas têm em maior quantidade o hormônio prolactina — não sexual — que aumenta na época da amamentação. Esse hormônio explica, segundo os cientistas, a maior tendência ao choro que elas possuem.

Todas essas explicações científicas podem dar uma falsa sensação de que somos como máquinas que reagem a produtos que recebem ou foram programadas para receber. Isso é um ledo engano, pois Deus, quando nos fez, nos fez completos e com a capacidade para produzirmos tudo aquilo que precisamos para viver na Terra. Isso inclui a produção de hormônios e a diferença sexual com que fomos criados. Deus não precisa ficar agindo “magicamente “e diariamente em cada indivíduo — hoje somos cerca de 7 bilhões de pessoas — para produzirmos este ou aquele hormônio, Ele nos fez de uma maneira que nosso corpo seja autorregulado. As descobertas científicas nada mais são do que o entendimento dos mecanismos que nos regulam. Isso tudo é, para nós, tão natural no dia a dia, que nem percebemos a complexidade e a variedade de reações bioquímicas que ocorrem constantemente em nosso organismo. Nós, cristãos, vivenciamos diariamente o natural, porém, cremos no sobrenatural de Deus. Incrivelmente, o sobrenatural de Deus passa a ser o natural e vice versa, pois cremos Nele como nosso criador.

Voltaire falou: “É mais claro que o sol, que Deus criou a mulher para domar o homem”, porém, o Senhor diz em Gen 2:18: “ Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma “ajudadora” que lhe seja idônea.” E assim o é, um completa o outro, em cooperação, e ambos adoram a Deus, pois foram criados para o Louvor de Sua Glória.

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Espaçonave dos Sonhos


Quando a gente chega numa idade em que o futuro se vislumbra menor do que o passado, muitas coisas nos vêm à mente, principalmente os nossos sonhos. Isto pode trazer alegria a alguns, pois conquistaram seus sonhos, e tristeza a outros por não os terem realizado. Existem sonhos que no imaginário de uma criança seriam o ideal, porém, com o nosso crescimento, em estatura e espiritualidade, começamos a perceber que certas aspirações nos serviram apenas para manter os sonhos vivos e nos motivaram a buscar, dentre os inúmeros sonhos, aqueles que nos fariam completos em nosso “universo” particular. Pode ser absurdo, mas eu creio que os nossos sonhos, como o Universo, são infinitos.
Uma frase de Wernher Von Braun (pioneiro na construção de foguetes) fez muita gente sonhar: “O foguete deverá libertar o homem de suas correntes, as correntes da gravidade que ainda o amarram neste planeta. O foguete irá abrir os portões do céu”. Um dos meus sonhos de criança era ser astronauta. E, para tanto, na minha mente infantil, precisaríamos de uma espaçonave, um foguete que nos levasse ao espaço. Para isso, contei com a ajuda do meu grande amigo de infância Carlos de Vasconcelos Ehalt; um amigo fiel que viajava no mesmo sonho. Tentamos colocar nossa imaginação em ação e, para tanto, em uma laboriosa “empreitada tecnológica”, resolvemos construir um foguete. Morávamos em Castro-PR e o quintal da casa dele passou a ser o nosso “Centro Espacial de Houston”. Nos nossos sonhos voaríamos naquele foguete e faríamos história. Não saímos do chão, mas o “foguete grandioso”, em madeira e ferro velho, saiu do sonho para a realidade para orgulho nosso. Alcancei meu objetivo, (de construir um foguete) embora o artífice e construtor do “bólido espacial” tenha sido muito mais meu amigo Carlos.

Acho uma delícia lembrar-me daquele tempo, em que para nós tudo era possível. Ficávamos maravilhados diante de tão magistral construção. Voávamos em nossos pensamentos e sonhos. Queríamos manipular o magnífico painel de instrumentos da espaçonave que havia sido equipado com modernas tampas de garrafas, parafusos e pregos tecnológicos que nos dariam condições de atravessar o vácuo que nos separava do espaço sideral. Sonhávamos e críamos que tudo isso seria possível. Porém, um dia, meu amigo Carlos me avisa de algo inconcebível; tínhamos sido atacados por “terroristas”, invejosos, quem sabe de algum país longínquo, ou mesmo outro planeta, que destruíram, em parte, a nossa obra colossal. Painel danificado, instrumentos de “precisão”, roubados! Uma catástrofe! Queríamos nos vingar e assim o fizemos, (vingança infantil), mas isso fica para outro artigo. Nosso sonho começou a se desmanchar.

Hoje vejo aquela experiência como algo que usei para aprender. A começar pelas palavras de Wernher Von Braun, pois entendi que os foguetes poderiam nos libertar da atração gravitacional da Terra, mas nunca poderiam nos abrir os “portões do céu”, como hoje eu creio que será possível, por outro caminho, é claro. Outro aprendizado que ficou foi a certeza de que podem tentar derrubar nossos sonhos, mas, sempre é tempo de reconstruir e Deus só espera o nosso aceno para abençoar a reconstrução. Gosto muito da música Os sonhos de Deus de Ludmila Ferber http://www.youtube.com/watch?v=-mH5thUFq7M . Creio que essa música lembrou a muitos que os sonhos podem renascer.

Não viajamos literalmente naquele foguete, porém, transcendemos os nossos conhecimentos ao sonharmos com as viagens interestelares. E assim é nossa vida, os sonhos nos impulsionam a buscar o que ainda não alcançamos. Carlos é hoje um Geólogo e eu um Farmacêutico. Cada um, na sua nova profissão (depois da de astronauta), pôde romper com barreiras do desconhecido e entrar no conhecimento científico que cada uma das profissões abre. Creio que, como eu, o Carlos continua a viajar nos sonhos, pois eles nunca morrem. Para o cristão nem a morte consegue cessar os sonhos, pois nela, o céu não fica longe, ele passa a ser a nossa morada. Vivemos como quem sonha, como diz a Bíblia: “Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes. Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres”.

Salmos 126:1-3.




Gosto de um pensamento George B. Shaw: “Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem 'Por quê? ' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo 'Por que não?”. Quando agimos assim buscamos o novo e damos asas aos sonhos.
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domingo, 20 de janeiro de 2013

2013


Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?

Mateus 6:25


Será que levamos o versículo acima realmente ao pé da letra? Pois quando um ano novo se inicia temos sentimentos confusos de temor e de esperança. Esses dois tipos de sentimentos são normais, pois, na nossa vida, nas atividades profissionais, estudantis e mesmo no lar, passamos por momentos de dificuldades. Um novo ano começa e com ele se renovam as esperanças e também os temores. Mas qual a diferença de outros dias? Somente o calendário, que nos mostra que a Terra deu mais uma volta em torno do Sol. Porém, o restante continua igual, pois os problemas não acabam dia 31 de dezembro nem as contas que temos de pagar. Os novos marcos do calendário nos mostram que devemos renovar a nossa esperança, porém, devemos nos esforçar para acrescentar vida aos nossos dias, não o contrário, dias às nossas vidas. Devemos pensar em arrumar nosso coração, nossa alma, a cada dia, assim como arrumamos nosso corpo com roupas bonitas e outros adornos.


Será que 2012 nos ensinou algo? Será que aprendemos com os erros para tentarmos acertar mais em 2013? A vida é um constante aprendizado para que soframos menos a cada dia. Camões já citava: “Jamais haverá ano novo, se continuarmos a copiar os erros dos anos velhos”. O ano novo nos dá a sensação de recomeço, de conserto do que estava errado e nos traz a vontade de vencermos os obstáculos que insistirão em aparecer. O segredo é a nossa fé e perseverança em ultrapassá-los. Porém, a certeza que problemas e desafios surgirão podem nos levar ao pessimismo? Não deveria. Jesus nos avisou que no mundo teríamos aflições, mas que deveríamos ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo. Ele mesmo nos adverte sobre o sofrimento, sobre o dia de amanhã, que nos causa ansiedade que gera tristeza e doenças psicossomáticas, deixando claro que nós não conseguiríamos lidar com isso sem a ajuda d’Ele. Essa passagem de Mateus 6:34 nos mostra qual deve ser a nossa posição sobre o amanhã: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”.


Mas, qual o segredo para passarmos um ano vencendo as tribulações? O versículo anterior em Mateus 6:33 deixa claro: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mesmo que mínimas, as dificuldades, algumas vezes, dão o ar da sua graça (para não dizer desgraça). Porém, firmados na Rocha e ciente de que somos peregrinos aqui, só temos de avançar, podemos até sentir medo, porém avançamos. O nosso irmão em Cristo Nelson Mandela disse: “O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo”. Então, o ano que se inicia nada mais é do que um novo grupo de dias em que viveremos contando as graças que receberemos e aprendendo com as dificuldades.


“No fim de um ano não devemos agradecer só as bênçãos, mas, também os desafios ultrapassados, pois com isso podemos comemorar os êxitos”.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sentido do Natal.

No ano passado desejei feliz Natal para uma jovem, e ela, com o rosto triste, disse que não gostava dessa data, pois lhe trazia lembranças amargas. Falei sobre Jesus e sugeri que ela entendesse essa data como uma data especial dada por Deus a nós. Esse episódio isolado nos mostra como há muitas pessoas que não entendem o Natal no sentido histórico e espiritual. Nesse universo de protagonistas encontramos pessoas que possuem as mais variadas interpretações pessoais dessa data. Infelizmente, penso que para a maioria das pessoas essa data significa um feriado a mais e festas. Para o empresário, principalmente os lojistas, é uma data de lucros, para as crianças uma data de presentes, para os adultos uma data para reunir a família, pois é uma época de festas e alegrias. Cidades iluminadas, enfeites coloridos e brilhantes, músicas natalinas, enfim, um “clima” diferente que invade o nosso dia a dia. Mas, tudo isso é nada diante do real significado do Natal, então uma pergunta deve ser feita. O que é o Natal para você?

Nessa data devemos fazer uma reflexão do quanto esse “evento” histórico e principalmente espiritual, que ocorreu há mais de dois mil anos, influenciou nossa vida aqui no planeta Terra, no qual somos peregrinos, e qual o reflexo eterno que deixou em nosso espírito. Se você não entende essa realidade espiritual e tem dúvidas sobre isso, com certeza você não entendeu o significado do Natal. Precisamos “esculpir” no nosso coração a marca indelével do sacrifício de Cristo. Essa “construção espiritual” não deve ocorrer só no dia 25 de dezembro, mas sim nos 365 dias do ano; é a santificação e edificação que devemos buscar diariamente. Mateus 28:20 traz: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Palavras de Jesus.


E aí? Será que erramos ao enfeitarmos a casa, colocarmos luzes e comemorarmos? Entendo que não é errado, pois para comemorarmos o aniversário de um membro da família enfeitamos a casa com bandeirinhas, balões e bolos com velas coloridas. Imagine então essa festa ao Rei dos reis e Senhor dos senhores. Imaginaram? Pois é, nada do que fazemos seria suficiente para lembrarmos-nos D’Ele. Então o fato de encontrarmos enfeites, luzes coloridas e todos os demais artefatos natalinos não nos deve preocupar, porém, devemos nos esforçar para que os “enfeites” que devemos ter no espírito ultrapassem em beleza aquilo que colocamos no exterior. E esses enfeites nada mais são do que o adorar em espírito e em verdade como está em João 4:23: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”


Quanto ao enfeitar, escrevo esse artigo de um hotel em Cingapura, e hoje, andando pela cidade, pudemos observar com alegria as decorações de Natal que encontramos em abundância. Decoração e músicas natalinas ressoando em hotéis, shoppings e restaurantes. Não achávamos (minha esposa e eu) que seria tão forte aqui essa influência cristã. Mas assim é; por toda a cidade enfeites e luzes nos lembram, mesmo àqueles que não o conhecem “pessoalmente” como nós o conhecemos, que Jesus Cristo é honrado pelo seu povo e que dividiu a história em dois tempos, antes e depois de Cristo. Mesmo que por motivos econômicos, os principais pontos comerciais e as principais ruas da cidade deixam claro: “O menino Deus nasceu!”


Para o cristão, o Natal é muito mais do que uma festa de luz e cor. Na verdade, por mais belos que sejam os enfeites e luzes que embelezam as cidades, eles estão muito aquém do real sentido do Natal. E, às vezes, até nós, que conhecemos tão bem o verdadeiro sentido do Natal, por vezes nos vemos tão inseridos nos festejos tradicionais que nos esquecemos de perguntar àqueles a quem desejamos “Um Feliz Natal” se essas pessoas realmente conhecem o aniversariante e seu Pai, ou se somente sabem que há muito tempo nasceu uma criança e que comemoramos seu aniversário todos os anos. Saber quem é o aniversariante e a que Ele veio é o ponto crucial. Ele é o presente mais precioso do Pai para a humanidade, e ela precisa desembrulhar esse presente e usar diariamente, como uma vestimenta eterna para o coração. Muitos nem sabem que receberam esse presente, outros ganharam, mas estão em dúvida se o usam. Alguns acham fora de moda, ultrapassado. O que essas pessoas não entendem é que esse presente transcende o tempo e o espaço, é eterno. Esse é o presente com o qual não precisamos nos preocupar a respeito do número certo, do tamanho e da cor, pois Ele é exatamente do tamanho e forma do espaço vazio que há na vida de cada um.


Muitos ainda não desembrulharam o seu presente, continuam com Ele embalado com os mais diferentes enfeites, mas ainda sem usá-lo. Não sabem que esse presente conserta o seu passado e assegura o seu futuro, pois como Agostinho citou: “não existe santo sem passado ou pecador sem futuro.” Então Ele, como o presente de Deus para a humanidade, é o único que pode mexer no tempo, para frente ou para trás, pois, como os cientistas já descobriram, o tempo só passou a existir depois que o espaço surgiu e nós sabemos ter sido o tempo criado por Deus. Nosso Deus não está limitado ao relógio de pulso que carregamos, pois Ele é o Senhor do Universo. Você está usando esse presente de Deus? Se está, compartilhe-O, pois ainda que dividido Ele continuará do mesmo tamanho no seu coração.


Muitos se preocupam em dizer que a data está errada, que não é dia 25 de dezembro que Ele nasceu. O que nos importa a data exata? Nada. O que importa realmente é que Ele nasceu, foi morto e ressuscitou por mim e por você. E Ele nasce a cada dia em nós, na verdade devemos comemorar o seu nascimento todos os 365 dias do ano, pois o nosso coração deve ser grato a cada batida, pois Ele se fez o cordeiro perfeito para nos resgatar. Mas como é aniversário Dele, vamos presenteá-lo com o que Ele pede: Que vivamos por Ele...


Feliz Natal meu Jesus amado.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Razão e Sensibilidade


“Se a mente humana pudesse provar Deus plenamente, Ele não seria maior que a mente que o prova” Billy Graham

Algo que todo homem enfrenta durante uma decisão por seguir a Cristo é uma luta interna que, a priori, entendemos como sendo a necessidade da sensibilidade ultrapassar a razão. E quando isso ocorre, quando enfim passamos por cima daquilo que chamamos razão, floresce em nós algo novo que se chama fé. Portanto, a fé suplanta em todos os sentidos a razão, e a nossa vida precisa ser o resultado do uso da razão em submissão à sensibilidade. Essa sensibilidade nos torna abertos a ver o que está invisível aos olhos da razão. Não precisamos nos desfazer da busca intelectual nessa guerra interior, mas a busca espiritual deve ser sempre maior e, sobretudo, deve sempre prevalecer diante da dúvida. Ou seja, quando tivermos uma dúvida entre seguir a razão e a fé, o resultado deverá ser sempre a favor da fé. Billy Graham disse que “uma pessoa pode ser intelectualmente brilhante, mas espiritualmente ignorante”. E Pascal coloca que: “É o coração que sente Deus não a razão.”

Podemos ver essa luta em quase todos os homens bíblicos, que em algum momento temeram quando usaram a razão, mas que, em outros momentos, revestidos de uma fé grandiosa a exerceram passando por cima do que teoricamente seria a razão deixando-se guiar apenas pela fé. Vejam Moisés nesses dois momentos: Em Êxodo 6:10-12, Moisés recebe uma ordem de Deus, porém, a razão ofusca o entendimento e ele coloca os seus “medos” à frente da fé: “Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Vai, fala a Faraó, rei do Egito, que deixe sair os filhos de Israel da sua terra.
Moisés, porém, respondeu perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel não me têm ouvido: como, pois, me ouvirá Faraó a mim, que sou incircunciso de lábios?” Já em outra situação, muito mais complicada, quando estavam sendo perseguidos pelos egípcios, encurralados entre as montanhas e o Mar Vermelho, receberam uma ordem que, aos olhos humanos, era algo irracional. Mas nessa hora, a fé foi maior e eles seguiram pelo leito do Mar, aberto milagrosamente por ordem de Deus. “Então disse o Senhor a Moisés: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”. Êxodo 14:15-16

Isso vai acontecer em nossas vidas muitas vezes, teremos de lutar entre a razão e a fé e esta deverá prevalecer, Rosseau disse: “Se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz”. Embora a razão deva ser parte integrante da nossa vida ela não pode ser uma luz maior que a luz da fé, pois essa luz cega em lugar de iluminar os caminhos do Senhor. Agostinho faz uma colocação interessante: “A fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe”. E aonde queremos ir? Se nos ativermos ao planeta Terra que habitamos podemos usar só a razão, mas, devemos lembrar que somos peregrinos aqui e que o nosso endereço um dia vai mudar, deixaremos de usar CEPs terrestres para usar um CEP celestial. Como também citou Billy Graham : “Minha casa está nos céus. Eu estou apenas viajando por esse mundo”. Por isso, usemos a razão, porém com a fé nos direcionando.

Minha fé é no desconhecido,
em tudo que não podemos compreender por meio da razão.
Creio que o que está acima do nosso entendimento
é apenas um fato em outras dimensões
e que no reino do desconhecido há uma infinita reserva de poder.

Charles Chaplin
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domingo, 7 de outubro de 2012

“Não quero ser mais gelo, ou líquido que desce, mas sim gasoso como o vapor de água, que procura os lugares mais altos”


Existe um versículo que eu brinco que é um BOEING 737. O versículo é o Jo 7:37 : “E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba”. Esse versículo nos mostra quem é o supridor da água espiritual, Jesus é a nossa água. Visto esse versículo, e sabendo que a Palavra nos mostra que devemos ser imitadores de Jesus, entendemos que se Jesus é a Água Viva, devemos tentar ser iguais a Ele: Água.

Nessa comparação, um pouco incomum, vamos pensar no que fomos e no que somos e ver o “estado físico ideal”, espiritualmente falando, que deveríamos atingir. A água pode ter três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Quando não conhecemos a Cristo e não entregamos nossa vida a Ele, somos como gelo, endurecidos no mundo, como Ef 4:17-19 nos mostra : “Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao “endurecimento” dos seus corações. Tendo perdido toda a sensibilidade (gelo tira toda a sensibilidade), eles se entregaram à depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza.” 

Esse estado sólido não se amolda aos padrões de Cristo, como o gelo não se amolda ao recipiente em que é colocado; só depois de derretido é que ele toma a forma do vaso que o recebe. Assim, enquanto somos “gelos”, não nos amoldamos aos princípios de Cristo. Quando conhecemos a Cristo e nos entregamos a Ele, aceitamos o que lemos em 1 Pedro 1:14: “Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância”. Ao perdermos a dureza do gelo que éramos, passamos, simbolicamente, ao estado líquido, tomando a forma que Cristo requer de nós. Esse estado (líquido) é o inicio da nossa caminhada com Cristo. Mas, embora estejamos nos moldando a Cristo, se não continuarmos a receber o “calor” do Espirito Santo, podemos voltar ao estado sólido ou nos amoldarmos aos vasos do mundo. Como a água, que caminha para o mar no estado líquido, a tendência é descermos, enquanto não nos firmarmos na “Rocha”. E devemos continuar recebendo o calor do Espirito Santo, mais e mais, para que assim atinjamos o estado gasoso. Esse estado, como o vapor de água que sempre sobe, nos impele a procurarmos sempre os lugares altos. Estamos com o pé no mundo, mas a mente nos céus, com Cristo. É esse estado que Deus quer de nós; vejamos em João 4:23: “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura”. Devemos ser o mais espirituais que seja possível enquanto aqui.

Agora vejamos a chave dessas transformações; do sólido ao líquido e do líquido ao gasoso. Quando a água está sólida e queremos transformá-la em líquido, precisamos aquecê-la. E quando líquida e queremos transformá-la em vapor, também precisamos aquecê-la. E o ponto comum é a presença de uma fonte de calor. Espiritualmente falando, precisamos da fonte de calor que só o Espirito Santo nos dá. É Ele quem nos aquece e nos transforma de pedras geladas em adoradores. 

Quando falamos da água natural e citamos a fonte de calor, precisamos entender que ela passa de gelo a líquido e de líquido a gasoso por ganhar calor. Mas ela pode “voltar” do estado gasoso ao líquido e do líquido ao sólido quando deixa de ganhar ou manter o calor. Não existe uma energia “fria”, ou seja, a água muda seu estado por perder calor não por ganhar frio. Assim é conosco, precisamos estar constantemente aquecidos pelo Espirito Santo, congregando (uma brasa afastada da fogueira se apaga), lendo a Palavra e orando. Quando orando, fica fácil acrescentarmos as letras AD no orando e chegarmos ao estado “gasoso”, pois o orando se transforma em adorando.

O resultado desse glorioso encontro entre o humano e o divino é a adoração.

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Big Bang e a Evolução

Walter Heinrich Heitler (1904-1981), físico, recebedor da Medalha Max Planck de 1968:

"Natureza definitivamente não pode ser discutida de modo completo em termos científicos sem incluir também a indagação por Deus.

Já falamos em outros artigos do Blog sobre esses assuntos, porém, a cada dia eu percebo mais detalhes que deixam o Big Bang e a Evolução sempre como “Teoria” nunca como uma verdade. A Teoria existe para algo que cientificamente não se pode provar, porém, parece (a eles) a mais lógica explicação. Para esses pesquisadores ateus, tentar colocar uma explicação em que Deus seja o Criador lhes parece algo louco que transcende a ciência. E eles, neste ponto, têm certa razão, pois as coisas de Deus são loucura para alguns sábios e entendidos do mundo. Agora, convenhamos, é preciso muita imaginação e “fé” na ciência para explicar tudo. Temos de respeitar o direito daqueles que pensam de maneira diferente, mas, creio que muitos que começam como cientistas ateus têm grandes chances de acabarem como crentes em Deus. O físico Werner Heisenberg citou: "O primeiro gole do copo das ciências naturais torna ateu; mas no fundo do copo Deus aguarda."

Tenho certeza de que o mais sincero ateu em público é um buscador de Deus no silêncio da sua solidão. Quando a sua cabeça encontra o travesseiro macio no silêncio da noite, a sua mente tenta encontrar um descanso no conhecimento científico, mas sua alma clama por um preenchimento transcendental. A Teoria da Evolução é cheia de pontos a serem explicados. Mas, gostaria, hoje, de mostrar a relação dela com o Big Bang e sua interdependência. Essas duas teorias não se sustentam por si só, precisam constantemente de “adereços” que tentam lhe conferir um ar de credibilidade científica. A Teoria da Evolução é toda fundamentada em “deve” ter, “deve” ser. Reações químicas aleatórias “devem” ter ocorrido inicialmente entre átomos formando moléculas e depois entre moléculas formando moléculas maiores até formarem–se proteínas. Até aqui já seria um passo extraordinário para o acaso trabalhar. Saibam que hoje, com todas as condições que temos conhecimento de que a química nos oferece, é complicado chegarmos a fazer moléculas complexas como proteínas, imaginem algo assim surgir do acaso. E a situação começa a ficar cada vez mais fantasiosa quando eles afirmam que essa “sopa” de moléculas vai se transformar num tipo de célula primordial. Ora uma célula, por mais simples que seja, tem uma organização tremenda, contém uma membrana que a envolve, organelas que dão respiração, fazem a digestão, produzem proteínas etc., etc. É forçar muito a imaginação pensar que do nada desorganizado surgiu uma organização tão complexa e perfeita. 
Agora vamos pensar juntos um pouco. A Teoria do Big Bang, da qual já falei em outros artigos, surgiu da explosão e posterior expansão de um concentrado de energia que era inferior, em tamanho, a um ponto final que usamos nesse texto. Pensemos também que antes, tudo que vemos como espaço e tempo não existiam. E, reforçando o que essa Teoria tenta mostrar, essa explosão teria começado a juntar partículas microscópicas que formaram elétrons, prótons e nêutrons que originaram os primeiros átomos, inicialmente Hidrogênio depois Hélio, e, à medida que ocorria a fusão de átomos, começaram a surgir átomos de diferentes tamanhos, como por exemplo, Carbono, Nitrogênio e Oxigênio. Aqui já encontramos um grande desafio para a ciência, pois, para se formarem as moléculas que deram origem à vida, precisaríamos de átomos de diferentes números e massas atômicas, em concentrações ideais. Essa produção variada de átomos, nas concentrações ideais, é incompatível com a própria Teoria, (complicada demais para ser explicada em profundidade em um texto curto, mas tratarei disso no futuro). O problema é que pela teoria do Big Bang existem formações enormes de átomos de Hidrogênio, Hélio, Lítio que vão crescendo em sua complexidade, porém, como eles apareceram nessa junção elaborada e perfeita em temperatura e condições químicas ideais para se tornarem moléculas? De maneira aleatória? É muito complexo para ser o acaso, é muita fé no impossível para crer que isso seja possível.

E, depois dessa “reunião aleatória” de moléculas, de algum modo, algum dia, formou-se o primeiro ser vivo. Gostaria, de nos próximos artigos, falar um pouco sobre a complexidade dos seres vivos, mesmo uma simples bactéria, para que entendamos que o acaso não é “inteligente” o suficiente para montar e fazer funcionar complexidades enormes que surpreendem ao mais inteligente dos cientistas. Dá para acreditar em tudo isso? Dá para viver uma vida acreditando nessa loucura? Falando em bactérias, deixo um pensamento de Louis Pasteur, grande microbiologista do século 19. "Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado com a obra do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades extraordinárias..."
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sábado, 21 de julho de 2012

DNA – ENCICLOPÉDIA DE DEUS

A voz de Deus nos diz constantemente: uma falsa ciência faz um homem ateu, mas uma verdadeira ciência leva o homem a Deus. 'Voltaire'

Falar do DNA sempre é algo maravilhoso. No artigo de hoje me baseei, em parte, em dois livros maravilhosos que li: DNA – A Linguagem de Deus de Francis S. Collins e Em Defesa da Fé de Lee Strobel. Somado a esses maravilhosos livros, é claro, vem todo o conhecimento que recebi na minha vida científica e espiritual. Cientificamente falando, o DNA é algo estrondoso e maravilhosamente perfeito. O Professor e Doutor James Tour - do departamento de Química da Universidade de Rice - um grande profissional de síntese química, fala do quanto fica impressionado com as impressões digitais de um “Planejador Inteligente” e afirma: ”Somente um principiante que nada sabe sobre a ciência diria que a ciência prejudica a fé. Se você realmente estudar a ciência, ela o levará para mais perto de Deus.” Penso, porém, que o “pré” conceito que alguns formam em suas mentes e a cegueira espiritual ainda impedem grandes cientistas de encontrar a Deus.


Cada célula humana contém mais informações do que qualquer enciclopédia, da mais completa, existente. E essa complexidade celular aliada a toda a origem da vida constituem o grande problema a ser resolvido pelos darwinistas. Eles tentam encontrar a resposta certa, mas ela não existe sem Deus. Wittegenstein disse: “Sentimos que, mesmo depois de serem respondidas todas as questões científicas possíveis, os problemas da vida permanecem completamente intactos”. George Bernard Shaw diz: “A ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros dez”. Isso é uma grande verdade e insisto num versículo que para mim exprime tudo isso: Está em Deut 29:29: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. A cada busca encontramos algo novo, porém, vemos que há muito ainda para descobrir. Dizem que, grosso modo, 1 g de DNA contém mais informação do que poderia constar em um trilhão de CDs; como Francis Collins diz, o DNA é a “linguagem de Deus”. Agora vejamos, se você ler um artigo ou encontrar um manuscrito antigo logo você vai deduzir que há um criador por trás dele. Quando vemos a perfeição do DNA, precisamos ter a mesma simplicidade de reconhecer que há um Criador por trás disso. É preciso uma fé maior do que a que temos em Jesus para acreditar que o “acaso” foi capaz de produzir isso, pois nada sustenta essa crença.


Toda informação sobre a tua vida e a minha se encontram nos cromossomos e eles são feitos de DNA, é como se tivéssemos em cada célula computadores poderosos carregando informações sobre você: a cor de seus cabelos seus olhos sua pele e tudo mais que faz de você alguém único no mundo. E cada pessoa é uma obra prima de Deus que assina o nosso interior com a “tinta” indelével de nosso ser o DNA.


Você e eu fomos feitos pelo Criador de uma maneira impossível de ser copiada. O homem pode tentar, buscar e continuar buscando como explicar tudo, mas o maior mistério é incrivelmente simples e maravilhoso, porém nossos olhos estão tão acostumados com o que veem que até o fato rotineiramente simples da visão nos parece comum demais e alguns acham que o acaso criou isso também. Porém, uma frase de Einstein, de alguma maneira, mostra que as coisas não são tão explicáveis assim: ”Existe uma coisa que uma longa existência me ensinou: toda a nossa ciência, comparada à realidade, é primitiva e inocente; e, portanto, é o que temos de mais valioso”.



“O começo de todas as ciências é o espanto de as coisas serem o que são”.


Aristóteles
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terça-feira, 3 de julho de 2012

O “sete” na mão do artista.



Toda arte é imitação da natureza. Sêneca


A reflexão pretendida com esse artigo não é a de termos um número mágico, ou pensarmos na numerologia, pois essa é uma prática que leva à adivinhação; o que Deus não aprova. Portanto, enfaticamente repito, não queremos nada que nos lembre ou traga pensamentos ligados à superstição. Porém, a Bíblia traz algumas passagens interessantes com o número “sete” e então, é por essa razão que vamos ver as maravilhas de Deus como o “Artista” que criou tudo o que temos e somos. Começando pelos dias que Deus usou para fazer o mundo, “sete” dias; as cores do arco-íris, que foi a primeira aliança de Deus com os homens; o número de vezes que devemos perdoar, que encontramos em Levíticos e em Mateus, e que Jesus estende de sete para “setenta vezes sete”. A nossa semana de sete dias; as sete igrejas do Apocalipse e tantas outras passagens.



Quando observamos tudo isso, ficamos imaginando quão maravilhoso e perfeito é Deus! E a começar pelas sete cores do arco-íris, vemos que com essas cores pode-se fazer ou chegar a todas as outras. Muitas vezes, quando eu era criança ou mesmo na adolescência quando via algumas pinturas de grandes artistas, achava que as cores usadas por eles não refletiam a verdadeira cor das folhas das árvores, por exemplo, que a pintura trazia como um amarelo forte e ou alaranjada. Quando, principalmente por minha profissão, precisei viajar muito, comecei a encontrar imensidões de matas cheias de árvores com folhas de um amarelo muito forte, alaranjadas e mesmo vermelho forte. Isso ocorre em regiões onde o inverno é rigoroso e no outono vemos essa transformação maravilhosa. Fiz questão de colocar uma foto que tiramos em Nashville onde podemos ver essas árvores com os diversos matizes de cores. O pintor não consegue retratar toda a beleza que nos fez o Criador.

Outra coisa relacionada à arte e à criação são as notas musicais, que também são sete. Com elas, os compositores criaram as harmonias maravilhosas que conhecemos e músicas fantásticas. Reparem que com sete notas temos um número infinito de possibilidades musicais, o que nos faz lembrar que Deus sempre existiu. Aristóteles afirmou: “A Música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima de sua condição”.


Pois é, se os artistas humanos podem fazer maravilhas com um estoque de sete cores e sete notas, imaginem Deus, que tem em suas mãos todas as “tintas” necessárias para colorir as nossas vidas. Ele pode florir e musicar o deserto em que se encontra a vida de alguém. Ele pode fazer ressurgir o que estava desaparecido, Ele pode fazer você cantar um cântico novo ou pintar um quadro novo na sua vida. Deixe que Ele escreva a sua vida, pois Ele o conhece melhor que ninguém. Lembro-me de uma frase de Martin Luther King que diz: “Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e perdi tudo; mas tudo o que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo.”
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domingo, 3 de junho de 2012

A Massa é massa...

  “Acaso se ensinará ciência a Deus, a Ele que julga os excelsos?” Jó 21:22

"Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil - e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos. "
(Albert Einstein)

Massa, de uma maneira simples, é a expressão da matéria contida num corpo. Massa é diferente de peso, enquanto meu peso aqui na Terra é de 110 Kg, na lua seria 6 vezes menor, mas a minha massa continuaria igual. A massa é algo importante para estudos. Uma das equações mais famosas do mundo, que foi feita por Albert Einstein, inclui a massa: E=mc2. Porém, essa mesma equação mostra a relação da massa com a velocidade da Luz e a Energia. E aí, a situação começa a ficar complexa e estimulante, pois a massa passa a ter um conceito que se enquadra em Energia. E a massa que conhecemos só a percebemos desta maneira quando está em repouso, quando a sua velocidade é zero. Quando há movimento há aumento da massa e, à velocidade da Luz a massa passaria a ter um valor infinito. Complicado? É, e muito. Pois começamos a entrar em algo que surpreende a cada dia os estudiosos de muitas especialidades.


O Bóson de Higgs é uma das procuras mais frenéticas de cientistas em todo o mundo. Chamam-na de “partícula de Deus”. E por que essa busca é tão importante para a comunidade científica? Porque a comunidade científica vive num impasse sobre o “antes” do Big Bang. Eles teorizam que tudo que hoje existe no Universo, ou o Multiverso, teve origem em algo que tinha volume zero e densidade infinita. Ou seja, o “nada”. E os cientistas, teorizando através de equações matemáticas complexas, chegaram ao modelo Padrão que “explica” tudo o que se sabe sobre o surgimento das partículas. Porém, com um detalhe: não explicam por que elas têm massa, por que tudo que existe; nosso corpo, as flores, as estrelas têm massa. Ora, se tudo tem massa, mas não há como se comprovar cientificamente essa origem, eles precisam desesperadamente dar sentido à teoria, e ai é que entra o Bóson de Higgs. Através de equações eles chegaram a essa partícula tão necessária para “explicar tudo”.
   

Particularmente, eu vejo isso como uma tentativa constante de tentar mostrar a formação do Universo independente do Criador em quem nós cremos. E mesmo que essa partícula seja encontrada, não muda nada para mim, pois como já disse em outras vezes, o homem só dá nome àquilo que Deus fez. É interessante uma afirmação de Louis Pasteur: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito nos aproxima.” Vejo como certa essa afirmação: um pouco de ciência pode nos revelar verdades que são plausíveis de serem entendidas somente à luz da própria ciência, porém, ao vasculharmos profundamente algo no microcosmos ou no macrocosmos, vemos que a simples explicação do acaso para a criação da vida cai por água abaixo. Tirem a conclusão dos estudos sobre a singularidade. Os cientistas chegaram ao conceito de “singularidade” como algo que está por trás do surgimento do Universo. E o renomado físico Stephen Hawking, através de equações complexas, chegou ao Teorema da Singularidade, através do qual se tenta explicar a origem de tudo. E depois, estudando mais profundamente, com outras equações, Hawking chegou à conclusão que existem na verdade “três” singularidades, e que não se sabe como, mas essas três singularidades “são uma”. Nós, os cristãos, já sabíamos disso: são realmente “três” e esses “três” são UM: O Pai, o Filho e o Espírito Santo.


A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável. "
(Galileu Galilei)


“O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. “ Romanos 11:33-36
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sábado, 5 de maio de 2012

Vácuo: Vazio cheio de nada.


Sabe quando algo vazio está cheio de nada? Isso é o vácuo. Esse fenômeno sempre me fascinou, pois imagino um lugar que é completamente desprovido de alguma matéria. Um lugar que nem o som passa. Um lugar onde a solidão do nada é absurdamente grande. Um lugar onde o nada toma um sentido. E precisamos entendê-lo em nossa vida, pois enquanto achamos que temos força e condição para fazer tudo, o nada perde o sentido, pois sempre trabalhamos com algo concreto, e “concretude” é o oposto de “nada”. E quando perdemos esse sentido é porque nos achamos fortes o suficiente para enfrentarmos tudo. Veremos que com o “tudo” temos força, porém o “nada” pode nos deixar perplexos e imobilizados. Agora, o nosso Deus é especialista em fazer tudo do nada. Ora, se Deus fez o mundo do nada, o que é para Ele criar de novo algo do nada? E aí começam os ensinamentos. Sabe? Quando você está numa posição que não pode fazer nada, está num vácuo de possibilidades. É aí que entra o especialista em impossíveis.Então, quando estamos naquele ponto em que não temos respostas humanas possíveis para os nossos problemas e angústias, quando não conseguimos ouvir ninguém, pois o vácuo impede que o som se propague, é nessa hora que devemos esquecer nosso aparelho auditivo e usarmos os “ouvidos” espirituais para que possamos ouvir o cicio de Deus. Elias quando entrou na caverna (depressão) e de lá não queria sair, escutou sons e tormentas, porém foi a voz mansa e suave de Deus que o tirou daquele lugar. Ele estava com a alma no vácuo e som algum ele ouvia, porém a voz do Senhor ultrapassou esse vazio e o alcançou: “...e depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo; e ainda depois do fogo uma voz mansa e delicada. E ao ouvi-la, Elias cobriu o rosto com a capa e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. E eis que lhe veio uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?” 1 Reis 19:12-13


O Espaço sideral é composto por mais de 70% de vácuo. Portanto, o vácuo predomina. O nada é abundante. Estranha essa colocação como o nada é abundante? Mas é a realidade. E a nossa vida é cheia de nada, cheia de vácuo. E como resistimos? Como passamos por isso sem sermos atingidos pela falta de matérias essenciais à nossa alma? Porque temos e ouvimos Aquele que tudo pode. Cientistas descobriram que do vácuo pode surgir matéria. No site UOL lemos essas frases: “ Pela primeira vez, uma equipe de físicos afirma ter conseguido gerar coisas desse ‘nada’ quântico. Mais especificamente, eles fizeram com que vácuo quântico gerasse fótons reais”. Ou seja, viram que do nada pode ser gerado algo. E nós, crentes, já sabíamos há muito tempo. Fótons são, dentro da física quântica, uma partícula. A luz pode ser uma onda como uma partícula. E do nada Deus fez a Luz, portanto, fótons. E milhares de anos depois os cientistas provaram que do vácuo pode se gerar luz.
Em Gênesis 1 de 1 a 3 lemos: ”No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Disse Deus: haja luz. E houve luz”


Mais uma vez a ciência (tentando mostrar que tudo tem explicação) chegou a mostrar um dos feitos de Deus que está relatado na Bíblia. Coloque teu “vácuo” nas mãos de Deus e verá o que Ele fará.
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Páscoa e a Vacina


Os anticorpos que a vacina produz combatem os microrganismos que tentam nos invadir e prolongam a nossa vida; de forma semelhante a marca do sangue de Jesus nos protege de ataques espirituais e nos dão a vida eterna.

Gostaria de falar um pouco sobre a Páscoa, porém, fazendo uma comparação aparentemente impossível. O que pode haver de semelhança entre a Páscoa e as vacinas? Do ponto de vista científico, nenhuma relação; porém, do ponto de vista espiritual podemos extrair alguns ensinamentos. A vacina produz anticorpos contra bactérias e vírus, a Páscoa simboliza a marca espiritual que recebemos pelo sangue de Jesus derramado por nós.


Quando as vacinas foram descobertas e começaram a ser usadas em massa, geraram medo, descrença, pois as pessoas não entendiam como isso poderia nos livrar de ataques de microrganismos. Naquela época a grande maioria da população nem sabia o que eram vírus ou bactérias. E aqueles que não conhecem o perigo espiritual a que estão expostos continuam na mesma situação daqueles que se recusavam a serem imunizados. Em 1ª Pe 5:8 lemos: “ Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar”.

A falta de conhecimento causa isso; desconfiança, medo e incredulidade. Hoje ainda temos muitos que não creem e têm medo de vacinas. Falta de conhecimento, teorias conspiratórias e outras crendices que os afastam daquilo que poderia protegê-los. É tão semelhante às razões que levam tantos a não crerem no sangue redentor de Jesus. Em primeiro lugar a falta de conhecimento. Em Oséias 4:6 a, lemos:” O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento”. E que conhecimento é esse? Da Palavra de Deus. Como no caso das vacinas, o ceticismo de muitos se deve a crenças outras ou teorias conspiratórias sobre a veracidade da Bíblia. Não sabem da infinidade de profecias já cumpridas e que continuam a se cumprir a cada instante. Detalhes sobre a vida paixão e morte de Jesus foram relatados em várias datas de até 2000 anos antes do fato em si.


Podemos ver as bactérias e os vírus sem equipamentos especiais como microscópios? Não. Podemos ver os anticorpos que nos protegem? Não. Porém cremos e tomamos a vacina. Sabe por que aceitamos isso? Porque se explica cientificamente. E a Salvação em Cristo, podemos vê-la com nossos olhos? Não. Como a salvação é discernida espiritualmente, só podemos vê-la com um equipamento que nesse caso não é o microscópio e sim o equipamento celestial que todos podemos ter, mas só alguns o usam: a Fé. Em Hb 11:1 temos:

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”
O termo Páscoa vem de “passagem”, quando as casas dos Hebreus foram marcadas com sangue nos umbrais das portas e a morte não passou por estas famílias levando seus primogênitos. Assim não aconteceu com os Egípcios que não tinham o sangue marcando suas casas. E hoje, com Cristo, somos marcados para que a morte espiritual não nos atinja. Você já tem o sangue de Cristo marcando sua vida?

A fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe. Agostinho
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sábado, 10 de março de 2012

Estrada dos homens, Caminho de Deus

“Existe em todas as coisas visíveis uma totalidade oculta.” Thomas Merton.

É impressionante como encontramos teorias e mais teorias que tentam explicar o inexplicável. Eu sei que pessoas podem me criticar por eu não ser da área da astrofísica, por exemplo, e tentar opinar. Porém, quando leio, eu vejo os “buracos” que ocorrem em todas essas teorias. Também sei que isso é normal na ciência e que ela, enquanto caminha, vai pavimentando uma estrada sólida e tapando os possíveis buracos que vão surgindo. E apoio o que a ciência faz, inclusive por ser bíblico que “a ciência se multiplicará”. Agora, como cristão convicto, eu relembro uma passagem bíblica que eu gosto muito: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. Deuteronômio 29:29 
Por que eu cito novamente esse versículo? Para reforçar o nosso entendimento de que certas coisas estão encobertas e podemos gastar energia dos nossos neurônios em vão, sem chegar a um denominador comum. Vejam por exemplo a teoria da evolução. Essa teoria pode ser escrita e descrita, porém, ela não pode ser entendida separada da teoria do Big Bang. E aí alguém pode dizer: “por que não podemos dissociá-la?” No meu entender por uma simples razão: Toda a vida é formada de células, ou RNA no caso de vírus, e as células são formadas de organelas e as organelas de moléculas e as moléculas de átomos. Ora, se os átomos são a base fundamental da vida, precisamos entender como eles surgiram, e aí precisaríamos consolidar uma “teoria da evolução dos Átomos”.

Como assim? Ora a teoria do Big Bang traz que O Big Bang é o momento da explosão que deu origem ao Universo, entre 12 e 15 bilhões de anos. A partir do primeiro centésimo de segundo após a explosão o Universo começou a evoluir. Esta evolução é consequência das reações nucleares entre as partículas fundamentais do meio cósmico, cujo efeito mais importante foi a formação dos elementos químicos, através do processo de nucleossíntese. Pausa para pensarmos. Se do nada surgiu o Big Bang e dessa explosão começaram a surgir os elementos químicos, vamos notar que a ciência tem de explicar de “qual nada” surgiram os elementos como elétrons, nêutrons e prótons e como eles foram formando os elementos químicos diferentes.

É interessante que quando eles chegam a um ponto sem muita explicação para os elementos que temos no nosso planeta Terra, eles criam outras tantas teorias para tentar justificar esta aparente discrepância. Pois a teoria do Big Bang tenta explicar que no inicio formaram-se apenas elementos leves como H, He e Li. E aí? Como a Terra conseguiu todos os outros elementos? Então, algumas teorias dizem que em explosões de estrelas surgiram os elementos mais pesados e que muitos deles chegaram à Terra depois de colisões estelares, vindos com meteoros e outros. Voltem um pouco e pensem: Essas estrelas também não surgiram do Big Bang? Percebemos, então, que tudo tem o mesmo princípio, tudo volta ao começo e tudo está baseado em “teorias”.

Por essa razão digo que a Teoria da Evolução está presa à Teoria do Big Bang que estará presa às teorias de como os elementos surgiram. Salutar toda essa discussão cientifica, mas é muito difícil aceitar tudo como fato comprovado. A começar pela combinação de elementos químicos em colisões aleatórias formarem proteínas, que são moléculas extremamente complexas e essas proteínas de repente se misturarem com outras e formarem vida. E os elementos químicos, que como a teoria diz foram feitos do nada, no entanto, são essenciais a tudo isso, pois os organismos vivos, como o nosso, são um complexo de moléculas químicas que o “nada” jamais teria condições de originar. Nesse ponto observo que os caminhos das teorias da criação do Universo e da Evolução não existem. O que existe é um imenso buraco que precisa ser preenchido e muito, para que a partir daí se possa tentar, somente tentar, produzir uma estrada de conhecimento trafegável pela ciência e “deglutível” para a razão.

Então vemos que estamos com a construção de todas essas teorias em areia, que não suporta o mais simples e pequeno vento do entendimento. E como literais castelos de areias elas vão crescendo e sendo aceitas pelos cientistas e por todas as pessoas que não detém conhecimento cientifico, pois pensam: “quem somos nós para pensarmos o contrário?” Algumas pessoas só aceitam essas teorias por isso, além de não aceitarem ficar de fora do que o mundo pensa. E começamos a tomar como verdade a explicação do inexplicável. Números e contas que se fecham em equações maravilhosas em complexidade e tamanho, mas que são ininteligíveis para nós. E a palavra de Deus simples e completa é ininteligível para muitos dos cientistas.


Porém, não para todos os cientistas. Podem até tentar esconder, mas cientistas brilhantes como Francis Collins geneticista diretor do Projeto Genoma, que em 2000 anunciou o término da primeira fase do projeto, e escreveu o livro A linguagem de Deus, era um homem brilhante e “ateu”, mas se tornou cristão ao se aprofundar no estudo do DNA. Interessante que quando a primeira parte do projeto foi anunciada, o então Presidente Clinton disse: “Hoje aprendemos a linguagem com a qual Deus criou a vida”. Como Collins, existem milhares de cientistas cristãos, portanto, é errônea qualquer ideia de que a ciência é domínio de incrédulos.


“Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um Ser Todo-poderoso e Onisciente”. Sir. Isaac Newton


Com certeza, essa estrada em que Deus caminha não foi pavimentada pelos cientistas.
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